Maximize recupera veículo de motorista da Uber em Alvorada e auxilia prisão em flagrante
29 de agosto de 2017
Maximize recupera em 11 minutos veículo roubado em Porto Alegre e auxilia prisão em flagrante
13 de abril de 2018
Maximize recupera veículo de motorista da Uber em Alvorada e auxilia prisão em flagrante
29 de agosto de 2017
Maximize recupera em 11 minutos veículo roubado em Porto Alegre e auxilia prisão em flagrante
13 de abril de 2018

Devo ou não instalar um rastreador com bloqueador veicular?

Com a expansão da telefonia celular a partir do ano 2000 no Brasil, o uso de bloqueador veicular se popularizou. Rapidamente apareceram no mercado bloqueadores via celular que funcionavam a partir do envio de um SMS para o dispositivo bloqueador automotivo para que este cortasse o fornecimento de combustível, imobilizando o veículo. Mais tarde, com a evolução dos rastreadores, essa função passou a ser integrada juntamente com o equipamento de rastreamento veicular e oferecida de forma, até certo ponto, “milagrosa” pelas empresas de rastreamento e por instaladores autônomos.

O tempo passou e hoje, com a evolução da tecnologia e com a cada vez maior especialização das quadrilhas de roubo de veículos o bloqueador automotivo passou a ser prejudicial para a recuperação do veículo roubado. Isso ocorre, pois, a partir do bloqueio, o assaltante passa a ter conhecimento da presença do rastreador e pode tomar atitudes indesejadas, como por exemplo: danificar o painel do veículo tentando encontrar o rastreador, colocar fogo no veículo como forma de vingança (bastante comum) ou mesmo, se dispor de tempo e conhecimento técnico, localizar o módulo de rastreador a partir da identificação da presença do bloqueador.

Em nossa experiência em mais de 25 casos reais de roubo/furto ocorridos nos últimos 5 anos em nossa empresa, nunca o bloqueador veicular foi necessário para atingirmos 100% de sucesso em nossas operações. Isso ocorre porque na maioria das vezes os assaltantes, sabendo da possível existência de rastreadores e localizadores, estacionam o objeto do roubo em ruas desertas ou estacionamentos públicos a fim de “esfriar” o veículo, evitando assim uma prisão em flagrante caso eles tivessem levado o veículo para seu esconderijo. Assim, caso o veículo esteja rastreado, ele será recuperado em poucos minutos, sem a necessidade de uso do bloqueador veicular e sem colocar seu patrimônio em risco.

Algumas empresas de rastreamento oferecem também o bloqueio preventivo, efetuado após o estacionamento do veículo com o objetivo de prevenir furtos. Esse tipo de bloqueio é de EXTREMO RISCO, pois o sinal GPRS (telefonia celular) necessário para o posterior desbloqueio pode simplesmente estar indisponível ou oscilante no momento que o cliente for sair com o veículo. Considerando que esse bloqueio é solicitado pelo cliente quanto este estaciona em áreas de risco, parece uma ideia pouco inteligente ficar com o veículo imobilizado justamente neste local, aguardando a chegada da equipe técnica da empresa de rastreamento ou a assistência de guincho. Além disso, o teórico ganho de segurança contra furtos não é maior que o sistema de codificação de chave existente na maioria dos veículos com menos de 15 anos de fabricação.

Por fim e não mesmo importante, o bloqueador veicular ainda pode causar diversos transtornos ao cliente, entre eles o bloqueio indevido do veículo devido a: falha no rele de bloqueio, falha no rastreador, modificação indevida da instalação por terceiros, dentre outros problemas. Em alguns casos o bloqueador automotivo também é indevidamente culpado por outras falhas no veículo, sendo a primeira causa levantada por mecânicos e eletricistas em casos onde estes não sabem o que pode estar acontecendo, fato esse que pode gerar custos desnecessários ao cliente devido a necessidade de uma visita da equipe técnica da empresa para descartar que o problema esteja relacionado ao bloqueador automotivo.

Em resumo, contratando os serviços de uma empresa de rastreamento séria, com atendimento de emergência 24 horas, equipes de busca e de pronta resposta com atuação nacional e que faça uso de equipamentos homologados pela Anatel, a existência ou não de um bloqueador veicular será irrelevante para o sucesso da recuperação do bem furtado ou roubado.

Comments are closed.